Quatro novas rotas a partir do Porto

A TAP vai começar a voar, a partir de março de 2018, para quatro novos destinos a partir do Porto, tem esperança em resultados positivos este ano e afirma que a sua continuidade no cargo está em aberto.

O presidente executivo revelou que a companhia aérea portuguesa “vai lançar dois voos, bidiários, para Barcelona e para Milão" a partir do aeroporto Francisco Sá Carneiro. Uma vez por dia sairá do um voo para Londres e outro para Ponta Delgada.

Segundo Fernando Pinto, citado pela agência Lusa, os novos voos são um "presente para a população do Porto. Uma prenda de Natal" e a contribuição da TAP "para o desenvolvimento da cidade, "um polo muito importante."

O responsável lembrou ainda que a redução de algumas rotas no Porto foi encarada como “um recuo estratégico" e que a intenção foi desde sempre reanalisar necessidades. No entanto ainda há coisas que "dependem do final das negociações" que existem.

No início do mês o secretário de Estado das Infraestruturas afirmara que o Governo está a "negociar" com a TAP a reativação de rotas, "fundamentalmente na Europa" a partir do aeroporto Francisco Sá Carneiro, sem avançar pormenores.

"É cedo para avançar quais são as cidades para as quais vamos avançar com as rotas, mas no primeiro trimestre de 2018 já teremos notícias. Estamos a fazer um trabalho com a TAP para criar condições para que sejam reativadas rotas", disse Guilherme D' Oliveira Martins.

Questionado sobre os resultados do Grupo TAP, o presidente executivo da TAP espera que sejam positivos. “Tenho esperança de que possamos ter boas noticias em 2017", disse Fernando Pinto, acrescentando que a confirmar-se será à conta de um bom desempenho da companhia aérea.

Ao mesmo tempo garante que nada está fechado sobre a sua continuidade no cargo. “Não há nada definido. A decisão é dos acionistas", afirmou Fernando Pinto sobre uma eventual renovação do seu mandato, que termina no final do ano.

O que vier a ser definido sobre essa matéria será "o melhor para a TAP" e que o importante "é que seja de comum acordo", diz o CEO. "Eu tenho uma grande vantagem: são 17 anos na TAP, o que é muito bom, mas eu cheguei aqui com uma missão que era privatizar a companhia e isso foi feito há dois anos. Pediram-me para continuar para haver uma estabilização durante o processo de transição da privatização, que é hoje um grande sucesso", acrescenta.