“Não se trata de dinheiro, é uma questão na rapidez operacional", disse Emmanuel Macron em Niamey, no Níger. "O que precisamos principalmente é esclarecer as regras de comando e os elementos operacionais no terreno (…) são as relações bilaterais, são os elementos de provisão dos batalhões e as forças de cada um exército “, acrescentou.
O chefe de Estado gaulês lembrou também a necessidade de “ garantir que o chefe do estado-maior (…) possa dispor de forças que correspondam aos compromissos assumidos" ao mesmo tempo que revelou estar "muito confiante" na "capacidade de implementar (a força G5-Sahel) nas próximas semanas".
De acordo com Macron, citado pela agência Lusa, “haverá operações que serão realizadas nos primeiros meses de 2018, em conexão com a (operação francesa) Barkhane".
A força do Sahel G5, composto por soldados Mali, Chade, Burkina Faso, Níger e Mauritânia, cinco países da região, realizou uma operação inicial "exploratória" em novembro e deverá aumentar o seu contingente para perto de 5000 homens até a primavera de 2018.
O financiamento levantou um problema, mas entretanto a os países europeus decidiram apoiar com 50 milhões de euros esta força. A Arábia Saudita contribuirá ainda com 100 milhões de euros e os Emirados Árabes Unidos com outros 30 milhões.
Os grupos 'jihadistas' que atuavam na região, dispersos durante a intervenção francesa em 2013, encontraram agora um novo fôlego. Isto apear da presença de 12000 capacetes azuis (MINUSMA/ONU) e da força francesa Barkhane, que tem 4000 homens naquela região africana.
Durante este ano, estes terroristas multiplicaram os ataques mortais contra essas forças e o exército do Mali e alargaram as ações no centro e sul do Mali, na fronteira com o Níger e Burkina Faso, que também são afetados regularmente pelos ataques terroristas.