“Estes gastos são imorais, principalmente quando se diz que não há dinheiro para os bairros sociais, creches ou programas de apoio a idoso”, atira João Gonçalves Pereira, vereador da oposição ao executivo camarário de Fernando Medina.
“O CDS tem estado atento ao mau uso dos dinheiros públicos e tem feito denúncia de muitas aberrações”, diz o dirigente centrista. “Só nas bicicletas partilhadas a Câmara de Lisboa gastou cerca de 20 milhões de euros”, aponta também o homem que foi porta-voz de Assunção Cristas nas eleições autárquicas deste ano.
“Este é mais um caso concreto em que estamos mesmo no domínio do abuso e do absurdo: quase 60.000€ para cartolas numa passagem do ano”, critica ainda. “É nestes casos que os lisboetas percebem que Fernando Medina precisa de receita e mais receita, impostos e mais impostos, taxas e mais taxas, para fazer face a este excesso de gastos socialistas na gestão da Câmara de Lisboa”.
Questionado pelo i se o CDS-PP se opõe a este tipo de eventos, Gonçalves Pereira garante que “o CDS não tem nada contra a organização de uma festa de passagem de ano”, mas não “pode pactuar com despesismos e tiques de novo-riquismo”.
“É caso para dizer que “festa sim, bandalheira não”.