A Orbital Technologies Commercial Space Station, proposta pela empresa aeroespacial russa está atualmente a ser desenvolvida em parceria com a RSC Energia. Não era um projeto ambicioso, de apenas um módulo com aproximadamente três metros de diâmetro e 20 metros cúbicos de espaço, e o seu lançamento estava previsto para 2016. Mesmo tendo apoio da agência espacial russa, esta estação espacial (agora já batizada como hotel espacial e com ofertas de luas-de-mel por um milhão de dólares) ainda não viu a luz do dia e agora parece que só poderá vir a ver em 2020.
Mais recente é o projeto da NASA e da Bigelow Aerospace, a estação espacial Bigelow Next-Generation, que se desenvolveu a maior velocidade e poderá ter já em 2020 dois módulos B330 (expansíveis) prontos e lançar um contrato para a comercialização de um deles em 2021, permitindo que o mesmo possa ser colocado numa órbita lunar baixa no ano seguinte.
A Bigelow mostrou este mês um modelo insuflável da sua estação orbital, aquilo a que chamou de “iate espacial privado”. O “Washington Post” calculou que a B330 pode custar qualquer coisa como 2,3 mil milhões de dólares para colocar em órbita, valor elevado, mas que é ínfimo comparado com os 150 mil milhões que custou a Estação Espacial Internacional.