Esta é a mais recente medida de Pequim para melhorar a proteção do meio ambiente e reduzir as emissões de poluentes no país e faz parte da Lei Fiscal de Proteção Ambiental que entrou em vigor no primeiro dia do ano.
A suspensão afeta tanto fabricantes chineses com as joint ventures com firmas estrangeiras. Na China há dezenas de pequenos construtores automóveis, e alguns só produzem algumas centenas de carros por ano.
Em 2016, produziram-se na China 28 milhões de veículos e de acordo com uma associação local a medida deverá afetar pelo menos um por cento do mercado automóvel chinês, o maior do mundo.
A China é o maior emissor mundial de gases poluentes e durante anos deu prioridade ao crescimento económico em prejuízo do ambiente.
Mas a poluição é responsável por milhões de mortes prematuras no país e tornou-se uma das principais fontes de descontentamento entre a população, a par da corrupção e das crescentes desigualdades sociais.
A Lei Fiscal de Proteção Ambiental destina-se a empresas e instituições públicas que descarregam poluentes diretamente para o ambiente e prevê um imposto que será pago pelas companhias por produzirem poluição sonora, atmosférica e resíduos sólidos.
A contaminação da água também está abrangida no primeiro imposto que o país dedica à proteção ambiental e que tem como finalidade facilitar o controlo da poluição e o tratamento dos poluentes.
Segundo as estimativas citadas pela imprensa oficial, o novo imposto poderá arrecadar anualmente mais de 50 mil milhões de yuan, um valor equivalente a perto de 6,39 mil milhões de euros.
Entre janeiro e novembro de 2017, a China investigou mais de 35.600 violações das leis e regulações de proteção ambiental, um aumento superior a 100% por comparação com o mesmo período de 2016.