As estatísticas do medicamento de 2016 foram hoje publicadas. Sem surpresa, o Serviço Nacional de Saúde foi mais uma vez o maior cliente, com uma fatia de 74,6% do mercado dos 16.421 medicamentos com autorização de venda. Desses, 9.639 são comparticipados, medicamentos maioritariamente destinados a tratar doenças cardiovasculares e do sistema nervoso central.
1.189 milhões de euros corresponderam à despesa do ambulatório – os doentes que não são internados -, um gasto que aumentou sete milhões face a 2015. Ao mesmo tempo, os encargos dos doentes totalizaram 697 milhões de euros, valor que representa uma diminuição de 1,8%.
Em 2016, 155,9 milhões de embalagens foram dispensadas, cerca de um milhão a mais do que em 2015.
O genéricos registaram uma subida, tendo sido vendidas 64,5 milhões de embalagens no SNS, um aumento de cerca de 500 mil em relação ao ano anterior. A maioria destes genéricos ronda os 10 euros.
Em 2016 passou a haver, também, mais locais de venda de medicametos sem receita – passaram de 1134 para 1221 -, tendo aberto apenas uma nova farmácia.
Mas também se registaram diminuições: o número de habitantes por farmácia passou de 3,548 em 2015 para 3.536 em 2016.
Entre 2012 e 2016, 1,930 medicamentos químicos foram analisados – entre os quais 1,211 eram genéricos. 536 processos foram levantados por suspeita de falsificação.