Marisa Quaresma dos Reis, a nova provedora da Casa dos Animais de Lisboa, quer combater a lotação enquanto a organização não sofre ampliações e, para isso, serão constituídas famílias de acolhimento voluntárias para receber os animais abandonados temporariamente.
Segundo afirmou Marisa à agência Lusa, esta medida pretende “resolver parcialmente, ou pelo menos dar uma resposta imediata ao problema de falta de lotação da Casa dos Animais de Lisboa”.
“A ideia será recrutar um terceiro perfil de voluntários da Casa dos Animais de Lisboa que serão as famílias de acolhimento temporário, o que implicará uma alteração ao próprio regulamento, que à partida já está em fase de aprovação final”, explicou a provedora.
A Câmara Municipal recebeu bem a ideia e o programa irá avançar brevemente. Quem se quiser candidatar para família de acolhimento terá de se inscrever na Casa dos Animais e ainda “mostrar a sua idoneidade através da apresentação do registo criminal e declaração da Junta de Freguesia”.
“Não há qualquer gasto para as famílias de acolhimento temporário que forem voluntárias da Casa dos Animais”, explicou, acrescentando que serão os municípios que irão suportar os custos visto que as famílias terão “acompanhamento médico-veterinário” e ainda acompanhamento relativamente à alimentação.
“O que eu quero fazer com esta oportunidade é chegar à população e sensibilizá-la para a questão do bem-estar animal”, sublinhou a provedora.