Em resposta enviada à Agência Lusa, a Deco explica que as reclamações feiras dizem respeito a compras feitas pela internet, na sua maioria por queixas relativas à "não entrega dos bens encomendados e pagos", às "entregas muito atrasadas dos bens encomendados e pagos", à “falta de informações sobre artigos fora de 'stock'” e ainda às "dificuldades em acionar em garantia do produto".
As queixas devem-se, na sua maioria, às compras de acessórios e material tecnológico, como é o caso de computadores e telemóveis, mas também a acessórios de moda e vestuário.
Além disso, a associação admite que há um "número crescente de reclamações dos consumidores", mas informa que, sem pormenorizar, a “a aquisição de bens 'online' é cada vez mais uma prática reiterada entre os consumidores".
Em declarações à Lusa, a rede social Portal da Queixa informou que, o ano passado, foram registadas 8.538 reclamações pelos consumidores referentes a compras 'online', tendo existido um "aumento de 136% face a 2016", em que se verificaram 3.615 reclamações.