Está marcada uma greve nacional e uma manifestação para dia 23 de fevereiro, os trabalhadores do grupo CTT estão contra a redução de pessoal e contra o encerramento de postos de atendimento, tendo convidado a população para se juntar ao protesto.
Os quatro sindicatos que convocaram a greve e a manifestação anunciaram, esta quarta-feira, as ações de luta em comunicado conjunto, onde defendem a reversão da privatização dos CTT e um serviço postal universal de qualidade.
“Os sindicatos subscritores deste comunicado, confrontados com a destruição da Rede Pública Postal e da qualidade de serviço pela CE [Comissão Executiva] dos CTT, decidiram continuar a luta”, afirmaram o SNTCT, o Sindetelco, o Sincor e o SINTTAV, sublinhando ainda todas as reuniões com comissões de utentes e com autarquias, as audições com os grupos parlamentares, as audições nas comissões parlamentares de Trabalho e Economia e as reuniões com a ANACOM e ANMP.
Os trabalhadores consideraram que, após todos esses encontros e reuniões, ficou claro que “os CTT têm que aumentar o número de trabalhadores, de giros e de estações atualmente existentes e não, como anunciaram, fechar estações e despedir trabalhadores”.
“Assim, perante o autismo da CE da Empresa, o único caminho é o da exigência da Reversão Total da Privatização dos CTT, existindo já uma petição nesse sentido entregue na AR [Assembleia da República]. O Governo tem que assumir as suas responsabilidades no sentido de salvaguardar a Rede Pública Postal e para que o Serviço Postal Universal volte a ser prestado com qualidade às populações e empresas”, referem, na mesma nota, os sindicatos.