O julgamento decorre em Porto Alegre, no Brasil, e centenas de manifestantes estão concentrados, desde segunda-feira, perto da sede do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), que está a analisar o recurso.
O juiz relator, João Pedro Gebran Neto, fez questão de relembrar que os argumentos da defesa de Lula da Silva já foram rejeitados, apoiando a decisão do juiz Sergio Moro na primeira instância, que confirma a condenação do brasileiro e pede um aumento da pena de prisão para 12 anos e um mês. No entanto, ainda faltam os votos de dois juízes.
O ex-presidente responde a um julgamento da segunda instância, onde se vai decidir se a sua condenação se mantém pelos alegados crimes de corrupção e branqueamento de capitais.
Este julgamento vai decidir o futuro do antigo presidente do Brasil e, caso seja mesmo condenado, a decisão pode vir a influenciar o desenvolvimento do processo político do país, antes das eleições presidenciais, que vão ocorrer em outubro deste ano. Lula da Silva pretende candidatar-se pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
Até ao momento, Lula tem liderado todas as sondagens, mas uma eventual ratificação poderá impedir a sua candidatura.