O Estado não pode usar nenhum dos seis helicópteros Kamov que tem, escreve o jornal Público.
Dois destes aparelhos, após a época de incêndios, foram para manutenção, outros três estão a ser reparados e, agora, na semana passada o único que ainda se encontrava a funcionar foi impedido de voar depois de ter sido feita uma inspeção da Agência Nacional de Aviação (ANAC).
Um destes seis helicópteros está sem voar desde 2012, há praticamente seis anos, depois de ter sofrido um acidente grave, mas ainda nem é certo que vá ser reparado.
De acordo com o mesmo jornal, outros dois helicópteros avariaram e, em novembro, dois dos três que ainda restavam foram para manutenção, que deverá ser longa.
O único que restava, que avariou e foi reparado, não convenceu a ANAC por ter sido detetada “uma não-conformidade".
Este último estava ao serviço do INEM, que agora fica sem esse recurso.
A empresa responsável pela operação e manutenção destes helicópteros, a Everjets, contesta, no entanto, a decisão da ANAC, e garantiu ao Público que o último Kamov que foi impedido de voar “não tem problema nenhum, está em plenas condições”.
“A ANAC tem uma leitura em relação a um componente e nós somos contra”, afirma o presidente da Everjets, Ricardo Diase, declarações ao Público.