De acordo com dados do Eurostat, na zona euro, a taxa de desemprego recuou para os 8,7%, face aos 9,7% de dezembro de 2016. Na UE caiu dos 8,2% de dezembro de 2016 para os 7,3% em dezembro de 2017, sem variação face ao mês anterior. Na comparação com novembro de 2017, em ambos os casos, manteve-se estável.
Portugal registou a terceira maior quebra no indicador (de 10,2% para os 7,8%), depois da Grécia (de 23,3% para 20,7% – dados de outubro) e da Croácia (de 12,5% para 10,0%).
Uma queda que permite ao país afastar-se da média europeia e dos países com o desemprego mais elevado. Grécia (20,7%) e Espanha (16,4%) registaram as taxas mais altas e República Checa (2,3%), Malta (3,6%) e Alemanha (3,6%) as mais reduzidas.
Os dados mostram que o desemprego em Portugal está o,9% abaixo da média da zona euro – 8,7% (um mínimo desde Janeiro de 2009) – e é o nono mais alto da UE. Em 2013 a taxa de desemprego em Portugal superou os 17%, o que deixava o país com o terceiro valor mais alto.
No que diz respeito ao desemprego jovem (menos de 25 anos) a taxa baixou para os 17,9% na zona euro (20,3% em dezembro de 2016 e 18,1% em novembro de 2017) e para os 16,1% na UE (18% homóloga e 16,2% em cadeia).
Em Portugal, este indicador baixou para os 22,1% em dezembro, quer em termos homólogos (26,2%), quer em cadeia (22,8%).
A República Checa (4,9%), a Alemanha (6,6%) e a Estónia (6,8% em novembro) registaram as menores taxas de desemprego jovem e a Grécia (40,8% em outubro), a Espanha (36,8%) e a Itália (32,2%) as mais altas.