Esta terça-feira será entregue na Assembleia da República uma petição a exigir contratos coletivos para os ensinos particulares e cooperativo, bem como para o especializado e profissional, que respeitem a Lei de Bases e o Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo. Até ao momento, a petição já recolheu mais de quatro mil assinaturas entre professores e cidadãos, anunciou a Fenprof.
A organização de professores denunciou que nos últimos três anos os docentes do ensino privado assistiram à degradação das condições de trabalho, aumentando o fosso entre os seus colegas do ensino público. Os professores exigem condições iguais às do público, nomedamente no que concerne à duração do período laboral, os salários, a evolução nas carreiras e regras de transição para a recuperação de tempo de serviço com efeitos na progressão.
Os docentes exigem ainda o "reconhecimento para efeitos de progressão na carreira de todo o tempo de serviço docente prestado, independentemente de ser em estabelecimento de ensino privado ou estabelecimento de ensino público".
A petição e o seu conteúdo foram o resultado de uma resolução aprovada pelos professores durante a concentração de 28 de outubro de 2017. Para a entrega da petição, formou-se uma delegação composta pelo secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, e pelas Coordenadores Nacionais desses setores, bem como por dirigentes de diversos sindicatos afetos à federação de professores.