Todos os anos os professores defrontam-se com o mesmo problema: dificuldade nas colocações. Este ano, o ministro da Educação garante que as coisas vão melhorar. No entanto, tanto os docentes como dirigentes da Fenprof consideram que não é o suficiente.
Este diploma que compensa efeitos do congelamento das carreiras de professores e educadores de infância estima que 70 mil professores vão progredir mais rápido na carreira.
Docentes exigem concurso de vinculação extraordinária e regime específico de recrutamento.
Os sindicatos têm ainda uma queixa no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) por “faltas injustificadas” a docentes que fizeram greve a 17 de março.
Para o sindicato, os serviços mínimos às reuniões de avaliação “vão para além do que a lei determina, ou seja, o colégio arbitral achou-se no direito de ampliar a própria lei”.
A denominada vinculação dinâmica é uma das novidades do novo regime de gestão e recrutamento de professores e permite que os docentes sejam integrados nos quadros à medida que acumulem o equivalente a três anos de serviço.
De fora desta decisão ficaram as avaliações finais dos 9.º, 10.º e 11.º anos.
Mário Nogueira recordou ainda que está agendada uma greve para o dia 6 de junho e que seja “talvez a maior greve de sempre em Portugal”.
Foi também já marcada uma greve nacional de professores e uma manifestação para dia 6 de junho e a greve às avaliações finais continua em cima da mesa.
Estava prevista para começar no início da semana, na segunda-feira, mas acabou sendo adiada depois de o Governo exigir que fosse entregue, com 10 dias de antecedência, o pré-aviso, tendo sido considerados ilegais os dois primeiros dias, 27 e 28.