A GNR da Guarda anunciou ontem que pediu a colaboração da Igreja para que os padres ajudem a sensibilizar as populações para a necessidade de limpeza dos terrenos.
O pedido insere-se na operação “Floresta Protegida” da GNR, que abrange 14 concelhos do distrito da Guarda, no âmbito da qual já foram feitas 262 ações de sensibilização junto da população e autarcas, bem como a sapadores florestais e dirigentes associativos. O coronel Cunha Rasteiro, comandante territorial da GNR da Guarda, afirmou, em conferência de imprensa, que enviou uma missiva ao bispo da Guarda, Manuel Felício, a pedir que os padres transmitam nas homilias “a informação de que é necessário limpar” os terrenos que circundam aldeias e edifícios isolados no distrito, sendo essa uma medida crucial na prevenção contra os incêndios e para proteção das populações.
Por lei, os proprietários de terrenos com habitações e vias de comunicação nas proximidades são obrigados a proceder à limpeza dos mesmos, criando uma faixa de gestão de combustível de 100 metros.
Outra das iniciativas do comando distrital para diminuir os riscos de incêndios durante o próximo verão passa pela realização das tertúlias “Serões da Guarda”, onde irão discutir-se assuntos relacionados com a segurança, para esclarecimento da população. O primeiro serão realizar-se-á a 20 de fevereiro e abordará o tema “Proteção da Natureza – Incêndios Florestais”.
GNR acolhe refugiado A GNR localizou um refugiado, porventura do Mali, que pernoitava na praia da Torreira, em Aveiro, há vários dias. As autoridades prestaram-lhe assistência e encaminharam-no para uma casa de acolhimento para o proteger das temperaturas baixas. O homem, de 28 anos, chegou à costa portuguesa escondido dentro de uma embarcação de pesca.