“Todos os elementos já coligidos, bem como todos os demais elementos juntos e a obter, relativos à investigação no âmbito do processo de inquérito (…) se encontram sujeitos a segredo de justiça”, pode ler-se na nota divulgada esta sexta-feira pela Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
A inspeção revelou ainda que “todos os órgãos, serviços, ou pessoas com contacto com o referido processo, estão impedidos de divulgar quaisquer informações, designadamente elementos de prova, resultados de análises ou de outras quaisquer diligências”.
O Ministério Público (MP) abriu um inquérito às empresas de Vila Velha de Ródão na sequência de uma queixa apresentada pelo Ministério do Ambiente sobre o crime de poluição.
No dia 24 de janeiro foi detetado um manto de espuma branca no rio Tejo, na zona de Abrantes e no dia 31 de janeiro, Nuno Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, revelou que a poluição teve origem nas descargas da indústria da pasta de papel.
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