Tejo. Elementos do inquérito sobre poluição estão em segredo de justiça

No dia 24 de janeiro foi detetado um manto de espuma branca no rio Tejo

“Todos os elementos já coligidos, bem como todos os demais elementos juntos e a obter, relativos à investigação no âmbito do processo de inquérito (…) se encontram sujeitos a segredo de justiça”, pode ler-se na nota divulgada esta sexta-feira pela Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.

A inspeção revelou ainda que “todos os órgãos, serviços, ou pessoas com contacto com o referido processo, estão impedidos de divulgar quaisquer informações, designadamente elementos de prova, resultados de análises ou de outras quaisquer diligências”.

O Ministério Público (MP) abriu um inquérito às empresas de Vila Velha de Ródão na sequência de uma queixa apresentada pelo Ministério do Ambiente sobre o crime de poluição.

No dia 24 de janeiro foi detetado um manto de espuma branca no rio Tejo, na zona de Abrantes e no dia 31 de janeiro, Nuno Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, revelou que a poluição teve origem nas descargas da indústria da pasta de papel.

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