O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, defende que o método spitzenkandidat, usado para escolher o luxemburguês e aquele que o irá suceder, deve manter-se. No entanto, vários líderes europeus estão contra este sistema.
O mandato de Juncker só termina daqui a um ano e meio, mas a forma como o seu sucessor será escolhido já está a dividir os responsáveis europeus.
De acordo com o Financial Times, o presidente da Comissão Europeia vai pedir aos Estados-membros que mantenham este método em funcionamento – o sistema consiste na escolha de candidatos por cada partido europeu.
O spitzenkandidat foi usado pela primeira vez em 2014, na eleição de Juncker. Na altura, vários líderes contestaram este método – entre os mais críticos estavam o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o seu homólogo húngaro, Viktor Orban. Hoje, o líder francês Emmanuel Macron é uma daz vozes que se opõe a este sistema.
Os líderes que se opõem a este método temem que o spitzenkandidat reforce certos grupos partidários no Parlamento Europeu, tornando mais difícil controlar a escolha do sucessor de Juncker.