O PSD ao encontro dos portugueses

Rui Rio e Marcelo Rebelo de Sousa, que já trabalharam juntos politicamente, são um garante de colocarem os superiores interesses de Portugal e dos portugueses na procura de soluções de consenso em matérias de regime e de várias áreas em razão das políticas públicas – como são os casos da descentralização, dos fundos comunitários, da…

«O líder não é apenas um contabilizador de resultados. Ele é responsável por criar algo novo e melhor».

Bill Creech

Realizou-se no passado fim de semana o 37.º Congresso do Partido Social Democrata.

Neste Congresso foi eleita uma nova direção nacional do PSD e foram aprovadas as grandes linhas de orientação política do partido para os próximos dois anos.

Foi um Congresso em que se discutiram ideias e se aprovou uma estratégia com o objetivo de servir Portugal.

Houve participação, houve debate, sempre com a maior elevação.

Rui Rio viu aprovada por unanimidade a moção global com que se apresentara às eleições diretas do passado dia 13 de janeiro, e o PSD deu ao país um exemplo de união e de pluralismo.

Neste Congresso, o Partido Social Democrata aprovou uma estratégia virada para o país, dirigida aos portugueses, concentrada no bem comum e na defesa do interesse público.

Como afirmou Rui Rio, «ter as pessoas como o centro e a razão da nossa ação» é a missão e a base fundamental do pensamento e da ação de um verdadeiro partido social-democrata.

As grandes áreas que o presidente do PSD definiu como prioridades para a estratégia futura assentam nessa visão personalista e interclassista, que concebe a política ao serviço das pessoas e não as instrumentaliza em benefício de um qualquer projeto de poder.

Por isso, foram priorizadas como grandes áreas de atuação as questões sociais, os desafios económicos e a reforma do regime e do sistema político.

Portugal não pode mais continuar a ignorar os problemas da baixa natalidade que, desde há décadas, comprometem o seu futuro.

Faltam medidas sociais de efetivo e decisivo apoio aos jovens casais para que possam ter os filhos que desejam. São, por isso, necessárias políticas amigas da família, que promovam a natalidade e favoreçam o acesso à habitação por parte das famílias jovens com filhos.

Portugal não pode continuar a abandonar os idosos à sua sorte ou permitir que muitos hospitais, que devem servir para tratar doentes, se transformem em estabelecimentos para internamentos sociais.

É assim preciso aumentar – e muito – a rede de cuidados continuados e paliativos, e apostar decididamente numa verdadeira estratégia de apoio aos cuidados domiciliários.

A este respeito, cumpre lembrar que milhares de portugueses, que dão apoio aos seus familiares, esperam há mais de dois anos que o Governo aprove o estatuto do cuidador informal, há muito prometido mas até agora não cumprido.

O PSD não pode esperar mais.

No capítulo das políticas sociais, impõe-se uma abordagem corajosa que reforce a sustentabilidade da Segurança Social nas próximas décadas – e o PSD não deixará de confrontar os demais partidos com esse dever perante as gerações futuras.

A saúde é outra área que há muito preocupa o partido.

Ao contrário do que a propaganda oficial ainda vai sustentando, o Serviço Nacional de Saúde está doente.

Listas de espera a aumentar nas cirurgias, doentes anos à espera por uma consulta de especialidade, falta de materiais de consumo clínico nos hospitais, profissionais de saúde desmotivados e frustrados com a falta de resposta do Governo aos problemas do setor!

O PSD defende uma gestão do Serviço Nacional de Saúde mais eficaz, com mais autonomia, que aposte mais na prevenção da doença em vez de ter de a combater em fase avançada.

O Serviço Nacional de Saúde deve ser dotado de mais meios e deve ter mais investimento. Em 2016 e 2017 o investimento público no SNS foi inferior ao verificado em 2015.

Na Educação, o PSD pugnará pelo regresso a uma cultura de exigência que conduza ao sucesso educativo e devolva aos nossos estudantes uma perspetiva de futuro em que o mérito e o saber sejam a medida dos seus limites.

Por outro lado, Portugal é um país há muito excessivamente centralizado. A decisão política é demasiado longínqua dos cidadãos. Defendemos, por isso, uma estratégia de médio e longo prazo que concretize uma verdadeira ‘reforma do Estado’, capaz de garantir – como afirmou o presidente do PSD – «um país mais equilibrado territorialmente, com uma melhor e mais rigorosa gestão da despesa pública».

Na economia, Portugal tem de crescer mais e melhor.

O Estado deve ser cada vez menos um empecilho ao empreendedorismo e cada vez mais um facilitador do investimento. O país tem de saber captar muito mais capital produtivo estrangeiro, assim como apoiar decisivamente o setor exportador nacional, pois só por essas duas vias poderemos ambicionar alcançar um crescimento económico robusto e sustentado, preferencialmente acima da média europeia. Estas duas apostas, no investimento e nas exportações, são também fundamentais para a melhoria das condições de vida dos trabalhadores portugueses e das suas famílias.

O país não pode continuar refém dos partidos de matriz marxista-leninista, que desconfiam da iniciativa privada, não acreditam na liberdade individual e tudo pretendem reduzir à esfera do Estado.

O Governo do Partido Socialista está refém do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista.

Gere a conjuntura favorável, foge do compromisso com as forças democráticas pluralistas, não tem coragem de lançar uma reforma necessária, vive o dia a dia como se não houvesse amanhã.

Esse país político da esquerda e da extrema-esquerda nega a outra metade do país, vira portugueses contra portugueses e, mais grave ainda, adia o futuro de Portugal.

O PSD está onde sempre esteve: ao lado dos portugueses. Como maior partido político nacional, saberá constituir-se como alternativa reconhecida pelos nossos compatriotas, interpretando a sua vontade e mostrando que só o PSD poderá liderar uma política que concretize as reformas adiadas e que reforce a esperança no futuro de Portugal! 

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