Esta sexta-feira, no Tribunal de Oeiras, Rute Agulhas, psicóloga e considerada testemunha na ação judicial do Ministério Público contra a SIC, afirmou que o programa “viola de forma grotesca os direitos das crianças” e que as técnicas de psicologia foram mal aplicadas.
Quando confrontada sobre os termos de autorização assinados pelos pais afirmou que estes “não são donos das crianças” e que “os seus direitos não são ilimitados”. A psicóloga afirmou ainda que, sobre as autorizações assinadas pelas crianças, que estas não têm maturidades cognitiva ou emocional para decidirem conscientemente.
Rute Agulhas referiu ainda que as técnicas de psicologia são apresentadas como se fossem “receitas milagrosas”, “rápidas” e “universais” para as crianças, mas que na verdade “não há receitas de parentalidade”.