O CDS apresentou um projeto de resolução, no parlamento, com 18 medidas para “salvar” o Serviço Nacional de Saúde.
O diploma dos centristas refere que “a Saúde tem, definitivamente, de se tornar uma prioridade para o Governo”, porque “é urgente salvar” o SNS.
O CDS recomenda ao governo que “proceda ao reforço dos recursos humanos necessários ao bom e regular funcionamento do Serviço Nacional de Saúde” e “à reparação ou substituição do equipamento obsoleto”. Os centristas propõem também que o governo “tome medidas concretas com vista à rápida diminuição dos tempos de espera para consultas e cirurgias”.
Reforçar “o número de camas, os profissionais das várias equipas e a formação específica em Cuidados Paliativos”, implementar o Enfermeiro de Família e proceder “ao pagamento imediato das dívidas aos fornecedores” são outras das medidas apresentadas pelo partido de Assunção Cristas
Para o CDS, o ministro da Saúde “está refém” de Mário Centeno e “não consegue pôr em marcha as medidas necessárias para resolver os problemas, por ausência de financiamento adequado”. Os centristas garantem que os problemas no SNS “estão a comprometer o acesso dos portugueses à saúde, estão a comprometer a qualidade dos cuidados prestados e estão a comprometer a sustentabilidade do SNS, pelo que a coesão social está ameaçada”.