Um estudo feito pela escola de gestão de informação da Universidade Nova de Lisboa concluiu que 10,8% dos portugueses, em 2017, optaram por não comprar medicamentos prescritos pelos médicos porque não tinham dinheiro.
Segundo os dados apresentados o valor tem vindo a diminuir desde do primeiro ano em que o estudo começou a ser elaborado em 2014, quando se registou um valor de 15,7%. Os investigadores referiram ainda que o número de doentes que tomaram, em 2017, medicamentos prescritos aumentou de 86,7% para 89,1%.
O estudo indicou ainda que os portugueses deixaram de ir a consultas nos hospitais públicos por razões financeiras. Os investigadores, depois de analisarem os custos de transporte, revelaram que os doentes gastavam quase o dobro do que o valor cobrado em taxas moderadoras. O mesmo estudo revelou ainda, que no último ano, ficaram por realizar 539.824 consultas de especialidade nos hospitais públicos por causa dos custos de deslocação e ainda 254.568 devido ao valor das taxas de moderadoras.