A Cofina fechou o ano de 2017 com um lucro de 5,07 milhões de euros, registando um aumento de 16,9% face ao ano anterior, segundo um comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O corte nas despesas, que ascendeu a 10,4%, contribuiu para esta evolução. No fim do ano passado, os custos operacionais do grupo de média, que detém o Correio da Manhã, diminuíram para 77,4 milhões de euros.
As receitas desceram 8,9%, registando um total de 91,1 milhões de euros, num período marcado por quebras em todas as áreas. As receitas de circulação foram de 45,8 milhões de euros, com uma diminuição de 10,4%, face aos 51,1 milhões de euros atingidos em 2016. A publicidade caiu 5,9%, passando de cerca de 33 milhões para 31 milhões de euros. Nos produtos de marketing alternativo a quebra foi de 10,3%, fixando-se nos 14,2 milhões de euros.
Relativamente aos segmentos de negócio, as revistas sofreram uma quebra de 21,1%, apresentando receitas de 13,9 milhões de euros, comparativamente com os 17,6 milhões de euros registados em 2016. Os jornais tiveram receitas de 77,2 milhões de euros, menos 6,3% face aos 82,4 milhões de euros de 2016.
Já os custos de reestruturação ascenderam a mais de 2,4 milhões de euros.
Estes números provocaram uma quebra de 17% do EBITDA para 11,2 milhões de euros.