Este domingo, Assunção Cristas, perante os jornalistas, à entrada do pavilhão onde decorreu o congresso do CDS-PP, voltou a insistir na ideia de “um partido unido em torno de um objetivo”.
Perto das 4h da manhã deste domingo a sua moção de estratégia global foi aprovada. Segundo a líder do CDS-PP, o objetivo é fazer “tudo o que está ao alcance, para podermos derrotar as esquerdas unidas e ter uma alternativa de centro-direita em Portugal”, vincando que “é esse o objetivo nesta matéria" e que "as vozes foram de facto unidas”.
“Hoje acabou o voto útil, o voto está mais livre e as pessoas que se calhar já gostavam de nós, mas que às vezes achavam que eles nunca lá chegam, agora podem achar que chegam. E eu direi que quero ser a primeira escolha”, afirmou Cristas.
A caminho das urnas, Cristas não falou do objetivo da eleição de ter mais deputados para as próximas legislativas. “Todos os que nos forem confiados pelos portugueses, com muito sentido de humildade e realismo. Nós temos 18 deputados, sabemos bem de onde partimos. O objetivo é termos mais de 18”, referiu.
“Todos os partidos e todos os líderes partidários não reclamam a proveniência de votos, um voto é um voto”, repetiu depois de questionada sobre a ambição eleitoral do partido.
“A fasquia tem que ser alta porque nós temos que sonhar, temos que ter ambição. É o que o país merece. Agora eu digo sempre, em todos os desafios eleitorais, que nós temos humildade e sentido de realidade. Sabemos de onde partimos e onde queremos chegar. Onde chegaremos, isso é o que os portugueses vão dizer”, realçou.