Depois do jogo com o Desportivo das Aves na noite de sábado, o presidente do Benfica anunciou que a “partir de segunda-feira [hoje], o Benfica tem um gabinete de crise montado para responder a todos”.
Luís Filipe Vieira afirmou que quem quer que seja “que ponha em causa” o nome do Benfica “será acusado criminalmente, sejam administradores, jornalistas ou marcas. Acabou a paródia que tem sido instalada à conta do Benfica”.
A meio da tarde de sábado, o clube divulgou um comunicado no qual dizia nunca ter recebido qualquer informação sobre as buscas relacionadas com os vários processos judiciais em que estará alegadamente envolvido e sob investigação das autoridades judiciais.
Nessa manhã, o “Expresso” noticiara que o assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves, indiciado por corrupção e violação do segredo de justiça, terá sido informado de toda a investigação.
Na sexta-feira tinha sido o “Correio da Manhã” a escrever que Vieira e o funcionário judicial José Augusto Silva, acusado de passar as informações confidenciais a Paulo Gonçalves, se tinham encontrado em janeiro, durante um jogo do Benfica.