Devido ao agravamento do estado do tempo, a Autoridade Nacional de Proteção Civil lança um alerta à população, para que sejam tomadas determinadas medidas de proteção e adotados alguns cuidados.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o vento vai atingir rajadas até cerca de 80km/h e poderá ainda ocorrer queda de neve “acima dos 800 metros de altitude das regiões norte e centro” do país, “podendo atingir os 600 metros no extremo norte, durante a noite e madrugada”.
Além do vento e da possível queda de neve, o IPMA também deixa alerta para a agitação marítima, “com ondas de noroeste acima de 4 metros a partir do início da madrugada”, aumentando, ao longo das horas, para 5 a 6 metros. Há zonas, como é o caso do Cabo Raso, que podem atingir ondas com 12 metros de altitude.
Face a estes fenómenos, a Proteção Civil deixa alguns avisos:
– Piso rodoviário escorregadio e eventual formação gelo;
– Danos em estruturas montadas ou suspensas;
– Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
– Possíveis acidentes na orla costeira;
– Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
De forma a prevenir quaisquer incidentes, a mesma autoridade indica ainda quais são as medidas a adotar (comportamentos adequados).
– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
– Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
– Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
– Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
– Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.