Hoje, Redouane Ladkim, de origem marroquina, sequestrou várias pessoas num supermercado em Trébes, uma cidade no sul de França, onde, além de se ter barricado com oito reféns, matou três pessoas e feriu outras três, sendo que uma delas se encontra em estado considerado grave.
O suspeito do ataque tem 26 anos e era já estava a ser seguido pela Direção Geral da Segurança Interna por, alegadamente, participar ativamente em movimentos radicais islâmicos. Além disso, também tem cadastro por posse de drogas.
O jovem vivia com os pais e com as suas quatro irmãs num apartamento em Carcassone, uma cidade a cerca de dez quilómetros do local do atentado e, de acordo com um vizinho seu, em declarações ao jornal francês Le Parisien, este terá levado uma das irmãs à escola antes do ataque. Quem o conhece diz que este era um jovem “calmo", e que tinha sempre uma "palavra amável".
De acordo com o mesmo jornal, Radouane frequentava regularmente a mesquita e terá feito uma viagem recente à Síria, estando esta informação ainda por confirmar.
Durante o ataque, onde permaneceu barricado no supermercado, pediu a libertação de Salah Abdeslam – o único terrorista que sobreviveu aos atentados de Paris em 2015 e que se encontra detido em França.
As autoridades francesas procuram agora entender quais as motivações que o levaram a planear o ataque. A polícia sabe ainda que Ladkim era muito ativo nos sites e nas redes sociais de movimentos radicais.
A polícia conseguiu abater o suspeito, mas não conseguiu intervir mais cedo, tendo este matado três pessoas a tiro.