“A expectativa para este segundo dia de greve é uma adesão superior à registada no primeiro dia, próximo dos 90%, no entanto, fomos informados por outros sindicatos europeus, que a Ryanair se prepara novamente para violar o Código do Trabalho, ao pretender substituir grevistas com tripulantes de outras bases de diferentes países”, refere o comunicado do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) .
A greve tem como objetivo o “cumprimento por parte da companhia aérea irlandesa das regras mais básicas previstas na legislação nacional”, tais como a “parentalidade e garantia de ordenado mínimo” e a “retirada de processos disciplinares por motivo de baixas médicas ou vendas a bordo abaixo dos objetivos da empresa”.
O sindicato aponta estes exemplos como “uma das inúmeras ilegalidades” que a companhia aérea comete, refletindo-se “numa atitude de total desrespeito para com o povo português e pela soberania do país, apesar de não se fazer rogada em receber milhões de euros pagos pelos contribuintes portugueses”.
O documento refere ainda que os tripulantes “não vão desistir e exigem ao Governo e às entidades competentes, nomeadamente à Autoridade das Condições do Trabalho, uma actuação rápida e dura para com a companhia aérea irlandesa”.
“Apelamos, mais uma vez, à intervenção rápida e decidida do Governo e das autoridades competentes para impedir mais este ataque à nossa soberanaia”, remata o sindicato.