Depois de paga a fiança – de 75 mil euros – a Alemanha exigiu a libertação imediata de Puigdemont. Já aconteceu. O antigo líder catalão está livre e já fez declarações aos jornalistas, refere o La Vanguardia.
"Sempre confiei na democracia europeia, na separação de poderes, na paz e nos direitos humanos. É esse tipo de democracia que está em risco em Espanha", afirmou o ex-líder.
"A nossa luta é também pela democracia. Não é apenas pela auto-determinação. Essa não é uma luta doméstica, é uma luta europeia. Há uma onda de democracia suave que está a esmagar a União Europeia. É preciso dar mais poderaos cidadãos europeus", continuou Puigdemont.
Além disso, Puigdemont voltou a insistir na necessidade de diálogo político com o governo de Madrid e deixou claro que é uma “vergonha para a Europa ter prisioneiros políticos".
"Não há desculpa para que as autoridades espanholas não iniciem conversações com os líderes políticos catalães de forma a encontrar-se uma solução política para as nossas exigências", terminou assim o seu discurso, pouco tempo depois de ser libertado de Neumünster.