Em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, anunciou que a autarquia e a Segurança Social têm vindo a “trabalhar em conjunto para que o património da Segurança Social na cidade possa ser mobilizado para o Programa Renda Acessível". O suposto é disponibilizar em Lisboa “habitação para mais de 1.100 pessoas, entre habitação permanente e […] quartos para estudantes universitários".
"São rendas verdadeiramente acessíveis, calculadas em função da capacidade de pagamento das famílias", com "valores médios de T0 e T1 em torno de 150/200 euros por mês e, no topo, valores de T4 que podem andar entre os 400 e os 600 euros", explica Medina.
Estas habitações estarão localizadas, de acordo com o presidente, em “zonas nobres da cidade”, como é o caso da Avenida dos Estados Unidos da América e Entrecampos. Aqui, nestas zonas, existem dez prédios pertencentes à Segurança Social.
"No global, 10 prédios nas zonas nobres e centrais de Lisboa vão permitir que tenhamos mais de 200 apartamentos e cerca de 200 quartos para estudantes universitários", refere Fernando Medina na mesma entrevista.
O autarca garantiu que a câmara quer fechar esta parceria o mais rapidamente possível.
O financiamento vai ser suportado pelo Câmara de Lisboa, "num valor que está estimado […] em 17 milhões de euros" para as obras, sendo que o objetivo é que as primeiras casas estejam disponíveis já no próximo ano.
Em causa está o Programa Renda Acessível, que foi apresentado em abril de 2016 e prevê parcerias do município com o setor privado.
Ao todo, o programa prevê o arrendamento de 6.000 habitações em 15 zonas.