O descafeinado tem um sabor mais suave do que o café, é mais fraco e, supostamente, não tira o sono. No entanto, apesar de ter cerca de menos 97% de cafeína do que o café normal, ainda assim sofre mudanças radicais na sua essência.
Na prática, para que se consiga retirar a cafeína, é necessário que este seja algo de um processo químico ou físico que mantém (mais ou menos) o sabor do café original.
De acordo com o site Consumer Reports, no início, Roselius recorria a benzeno no processo de remoção da cafeína, este que é um químico solvente, que mesmo em quantidades pequenas, pode causar dores de cabeça, tonturas e irritações oculares, cutâneas e até mesmo respiratórias. Mas há mais formas de remover a cafeína: o uso de dióxido de carbono líquido e o uso de água.
A publicação explica que, hoje em dia, o processo de que o grão é alvo é mais seguro e eficaz, tendo sido trocado este solvente por técnicas mais modernas e que não colocam a saúde das pessoas em risco.
Contudo, existem ainda algumas empresas que continuam a recorrer a químicos que são nocivos para a saúde.
Ainda segundo a publicação, vários especialistas, quando questionados sobre o facto de o descafeinado ser ou não uma boa opção para a saúde, os mesmos, em declarações ao site Consumer Reports, defendem que os descafeinados que têm origem num processo que usa água ou dióxido de carbono não apresentam riscos para a saúde, enquanto as versões que são alvo de um processamento químico podem portar sérios riscos.
Os especialistas indicam apenas que, no caso de dúvidas, basta ler os rótulos nas embalagens dos descafeinados, para saber a forma como estes são processados. Ainda assim são melhor escolha do que o café a sério.