Fontes ligadas ao Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio, citadas pela agênica de notícias oficial SANA, defendem que o ataque coordenado pelos EUA, Reino Unido e França foi uma “agressão bárbara e brutal”, que não terá qualquer influência na luta do regime contra os rebeldes daquele país.
“Esta agressão bárbara não afetará, de forma nenhuma, a determinação do povo sírio e de suas heroicas Forças Armadas (…) Irá apenas aumentar as tensões em todo o mundo”, declarou a fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros à agência SANA.
Entretanto, o representante das Forças Armadas sírias, o general de brigada Ali Mayhoub, confirmou, durante uma transmissão televisiva estatal, que o Ocidente lançou mais de 100 mísseis contra três instalações do governo sírio.
Até agora, o regime de Assad ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ataque. No entanto, nas redes sociais, foi divulgada uma imagem do líder sírio a chegar à sede do Governo. “Manhã de resiliência”, lê-se no perfil oficial da presidência síria.
صباح الصمود..
رئاسة الجمهورية العربية السورية pic.twitter.com/hhIZT6cOTe
— Syrian Presidency (@Presidency_Sy) April 14, 2018
Recorde-se que em conjunto com o Reino Unido e a França, os Estados Unidos protagonizaram um ataque na contra o regime de Bashar al-Assad.
De acordo com informação disponibilizada pelo Pentágono, foram realizados três ataques contras instalações utilizadas para produzir e guardar armas químicas: a primeira ofensiva, perto de Damasco, foi contra um centro de investigação científica onde este armamento é desenvolvido; a segunda realizou-se em Homs contra um depósito de armas químicas; e a terceira, também em Homs, contra um armazém e um “importante centro de comandos”, explicou o chefe do Estado-maior norte-americano, o general Joseph Dunford.