O Metro de Lisboa não vai estar em greve na próxima quinta-feira como era previsto. A Federação de Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) suspendeu o protesto depois da reunião onde estiveram presentes o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, o secretário de Estado das Infraestruturas – que tutela os transportes -, Guilherme W. d'Oliveira Martins.
Segundo Anabela Carvalheira, dirigente da FECTRANS, a reunião foi ao encontro das exigências dos trabalhadores. Como disse à Lusa, até ao fim de maio vão abrir concursos "para a contratação de 23 trabalhadores para a área da manutenção e 30 trabalhadores para a área das estações".
No entanto, esta solução não deixa os sindicatos tranquilos e Anabela Carvalheira garante que vão continuar "atentos e vigilantes" e, "caso não se concretizem os compromissos assumidos", serão tomadas novas medidas para defender os trabalhadores do metro, garante.
O pré-aviso de greve tinha sido entregue no Ministério do Ambiente no dia 26 de março para que houvesse tempo para encontrar uma solução que evitasse que o protesto acontecesse. Segundo a FECTRANS, os trabalhadores reivindicam aumentos salariais, que não acontecem desde 2009, e novas contratações.