O Facebook obteve um lucro de 4.998 milhões de dólares (4.109 milhões de euros) nos primeiros três meses de 2018, o que representa um aumento de 63% face ao mesmo período do ano passado.
As receitas ascenderam a 11.966 milhões de dólares (9.839 milhões de euros), ou seja, mais 49% do que no mesmo trimestre de 2017.
O lucro operacional da rede social fixou-se nos 5.449 milhões de dólares (4.480 milhões de euros) entre janeiro e março. No trimestre homólogo de 2017, o valor tinha ficado nos 3.327 milhões (2.735 milhões de euros).
A publicidade continua a ser a principal fonte de receitas da empresa. Dos 11.966 milhões de dólares (9.839 milhões de euros) que obteve neste trimestre, 11.795 milhões (9.698 milhões de euros) resultaram da venda de anúncios.
O Facebook anunciou ainda que os utilizadores ativos diários em março foram, em média, 1.450 milhões de pessoas, mais 13% que no ano passado.
Além da rede social, a empresa Facebook também é proprietária de outras aplicações informáticas, como o Messenger, o Instagram e o WhatsApp.
A companhia fundada por Mark Zuckerberg tem estado envolvida numa polémica, depois de ter sido denunciada a fuga de dados pessoais de milhões de utilizadores da rede social que foram fornecidos à consultora Cambridge Analytica, mas isso não parece ter afetado as contas do primeiro trimestre deste ano.
"Apesar de enfrentar grandes desafios, a nossa comunidade e os nossos negócios tiveram um forte começo em 2018", disse Zuckerberg em comunicado.
O responsável indicou também que está a refletir sobre a sua responsabilidade e a investir para garantir que os serviços que fornece "são utilizados para o bem".
"Mas também precisamos de continuar a desenvolver novas ferramentas que ajudem a ligar as pessoas, a fortalecer as nossas comunidades e a aproximar o mundo", acrescentou.