O Ministério Público pediu para que Rosário Teixeira, procurador do DCIAP, fosse chamado a prestar declarações no âmbito da operação Fizz. No entanto, no passado dia 26 de abril o coletivo de juízes recusou ouvir o procurador, que estava notificado para prestar declarações esta quinta-feira, dia 3 de maio.
A justificação apontada pelo coletivo para não ouvir o testemunho de Rosário Teixeira prende-se com o facto de o procurador ter participado nas buscas feitas durante a fase de inquérito do processo. Na mesma linha de pensamento, os juízes também não vão ouvir os dois advogados que representam o Banco Privado Atlântico Europa, que foi constituído arguido, e Paulo Sá e Cunha, o primeiro advogado de Orlando Figueira.
No decorrer do julgamento, o nome de Rosário Teixeira foi várias vezes referido, tendo surgido associado as notas pessoais de uma agenda de Orlando Figueira, sob o código “Meia Branca”. No início Figueira disse que não se lembrava a quem se estava a referir, mas acabou por confirmar que se tratava do procurador depois de confirmar as declarações de Blanco que desvendavam o código.