Carlos Silva, secretário-geral da UGT anunciou esta terça-feira, em Figueiró dos Vinhos, que a organização sindical vai apresentar "em sede da concertação social uma baixa de IRC à taxa de 0% durante um período inicial de três anos" para as empresas que se fixarem no interior do país.
"Mas tem de ter como contrapartida a obrigação de criar postos de trabalho sendo que uma parte deles – ou todos – devem ser com contratação sem termo", acrescentou Carlos Silva no discurso das comemorações do 1º de Maio.
As celebrações da UGT foram feitas em Figueiró dos Vinhos, uma das regiões afetadas pelos incêndios de 2017. "Viver no interior não é uma fatalidade, mas é uma mais-valia para quem cá está", afirmou o sindicalista acrescentando que o Estado deve apostar "na manutenção e melhoria dos serviços públicos" em vez de encerrar escolas, centros de saúde, e outros serviços essenciais às populações. "Nós queremos cá continuar a viver, e o Estado tem de respeitar os portugueses onde que que eles estejam, onde quer que eles vivam", acrescentou.