O dispositivo, que foi criado por estudantes do 12º ano do colégio da Imaculada Conceição, em Coimbra, envia informação às autoridades assim que as chamas chegam ao local onde este está instalado.
O dispositivo foi desenvolvido pelas mãos de Francisco Relvão, Rafael Amaral, João Carvalho e André Oliveira, que no âmbito de um projeto escolar, com o tema sobre os fogos e a forma como a tecnologia pode contribuir para o cambete aos incêndios, tiveram a ideia de criar o Mochu.
O quatro alunos, que frequentam o último ano de Ciências e Tecnologias, desenvolveram a ideia nas aulas de Física e em casa, e assim surgiu o Mochu – uma pirâmide triangular camuflada composta por um painel solar, um arduino, sensores e tecnologia GSM.
“Sentíamos que a tecnologia podia ajudar”, revelou Francisco à agência Lusa.
A ideia é colocar vários dispositivos “pelas florestas de Portugal, onde é difícil o acesso”. “Basicamente, tem um programa que está a verificar um cabo e, no caso de o incêndio passar estraga o cabo e inicia o processo de comunicação às autoridades”, explicou o estudante.
“Nós fizemos testes e correu às mil maravilhas”, sublinhou, referindo ainda que numa situação real poderiam ser colocados vários dispositivos no terreno e, assim, criar uma rede interna para que estes passassem informação entre eles até a enviarem às autoridades.
Segundo Francisco, “o objetivo é comercializar o produto”.