"Os nossos jogadores são muito profissionais. Por vezes, nos jogos, não dão tudo aquilo que podem dar, mas isso acontece a toda a gente. Agora, pedir rescisão por um acto que começa numa rixa, digamos assim, provocada pelos jogadores.”, começou por dizer Bruno de Carvalho em relação a uma eventual rescisão de jogadores.
“O Rui Patrício, que tem tempo suficiente – aliás, ele disse-me que foi o único presidente que lhe pediu para deixar uma camisola no museu do Sporting -, não pode nem deve dirigir-se aos adeptos dizendo-lhes que são pagos. Houve uma reunião na segunda-feira em que eu disse que nos tínhamos de nos focar num troféu que ainda podemos conquistar esta época.Perguntei aos jogadores se estavam focados e eles responderam-me que sim. Também perguntei a um jogador se ele sabia o que era virar-se a um líder de uma claque e ele respondeu-me que tinha o sangue quente. Também lhes pedi para me alertarem se houvesse ameaças. E também lhes disse que às 16h estaria na Academia, mas as notícias do Cashball impediram-me de chegar a horas. Eu ia lá estar também e também poderia estar com fraturas, pontos. Estou em choque. Mas quando houve ataques na Academia de Guimarães, também ninguém disse nada, porque não era o Bruno. Há muita coisa para fazer na luta contra a violência no desporto. Mas não quero acreditar que haja uma rescisão de contrato por culpa de um acto que começou involuntariamente nos jogadores.”
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