“Os 50 meios aéreos que tínhamos a contratar estão contratados na sua plenitude, estão já em funcionamento aqueles que se revelam necessários e muitos daqueles que, eventualmente, possam ser absolutamente necessários em caso de emergência também estão à disposição”, declarou Artur Tavares Neves.
O secretário de Estado da Proteção Civil falava aos jornalistas à margem de uma sessão de abertura da segunda edição do “Portugal Air Summit”, em Ponte de Sor, adiantando ainda que o dispositivo “está já preparado” e que tem vindo a ser alvo de um “grande simulacro”.
Recorde-se que, durante esse exercício, realizado em Cinfães, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, já tinha garantido que esta semana seriam contratados mais oito meios aéreos, perfazendo um total de 50 meios aéreos.
“O dispositivo está já preparado, foi objeto de um grande simulacro, que funcionou a todos os níveis do sistema de gestão de operações devidamente testado e, portanto, os portugueses podem estar tranquilos”, sublinhou Tavares Neves.
Este ano, ao contrário dos outros anos, as forças de combate aos incêndios têm uma disposição flexível, podem atuar todo o ano, aliás, há uma força firme a atuar todo ano. A ideia das fases desapareceu porque os fenómenos severos que temos tido obrigam mesmo a uma outra lógica no combate aos incêndios”, ressalvou o secretário de Estado.