O Pavilhão Fidelidade, no Estádio da Luz, vai este sábado acolher um encontro que pode ser absolutamente decisivo para decidir o campeão nacional de hóquei em patins 2017/18. Frente a frente estarão Benfica e Sporting, que a três jornadas do fim da prova estão separados por apenas um ponto – depois do 7-7 no Dragão entre FC Porto e Benfica, os leões voltaram à liderança, enquanto as águias caíram para segundo em igualdade com o FC Porto, que vai receber a Oliveirense (quarta classificada).
Um jogo marcado desde já por polémica relacionada com o número de bilhetes enviado pelos encarnados aos verde-e-brancos: apenas 20, ao invés dos 240 a que o Sporting tinha direito. E isto porque os leões solicitaram os ingressos fora do prazo (cinco dias depois do que era suposto).
Esta foi só mais uma das achas para a fogueira de um dérbi que já de si seria sempre explosivo, quer pela histórica rivalidade entre os dois clubes, quer pelas recordações da última temporada, que terminou envolta em enorme polémica. Na última jornada, o Sporting-Benfica chegou ao fim empatado – um resultado que deu o título ao FC Porto. O problema é que, nos últimos instantes da partida, a dupla de arbitragem composta por Paulo Rainha e Júlio Teixeira anulou um golo às águias, considerando que a bola não entrou na baliza.
A decisão revoltou os jogadores, adeptos e dirigentes do Benfica, que viria mesmo a boicotar a final-four da Taça de Portugal, abrindo caminho a outro triunfo dos portistas. Os encarnados faziam então menção ao que consideravam ser o «estado de degradação que atingiu a cúpula da modalidade» em 2016/17, queixando-se de «dualidade de critérios nos bastidores, decisões erradas em pista e sucessivas nomeações de árbitros difíceis de compreender».
O tema voltou agora ao plano mediático devido ao caso Cashball, uma investigação da Polícia Judiciária a um alegado esquema de corrupção orquestrado pelo Sporting nas diversas modalidades desde a temporada passada… entre as quais o hóquei em patins.