No grupo analisado, cerca de 39% dos adultos que não conseguiram reconhecer o cheiro a hortelã-pimenta, peixe, laranja, rosa e couro acabaram por falecer num espaço de cinco anos. O que levou os investigadores a concluir que perder a função olfactiva é um indicador de males maiores que podem conduzir a uma morte precoce.
"A disfunção olfactiva é um prenúncio, um sistema de alerta que revela que há danos graves no nosso corpo", explica o Professor Jayant Pinto, o principal investigador do estudo, que acrescenta ainda que a descoberta pode ajudar o monitorizar as prioridades dos doentes e a melhorar os cuidados de saúde.
"Os nossos resultados vão poder criar um teste clínico, de baixos custos, para identificar os pacientes com maiores riscos de vida", afirmou Jayant Pinto.
Convém lembrar que uma simples perda de olfacto não é obrigatoriamente um sinal de que só tem mais cinco anos de vida, pode-se traduzir apenas numa gripe. Em todo o caso, se o sintoma persistir, é um bom motivo para consultar o seu médico.