Os hospitais da Amadora, Lisboa e Algarve são os que mais queixas receberam este ano, com um valor 20% maior do que o ano passado.
No total, foram feitas 70,120 reclamações pelos utentes dos serviços de saúde, de acordo com o relatório do Sistema de Gestão de Reclamações, divulgado esta quinta-feira pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS).
O principal motivo das queixas foi o "procedimento administrativo", que corresponde a cerca de 20,3% das reclamações. Segundo revela o relatório, foi “particularmente reclamada a qualidade da informação institucional disponibilizada“.
Depois, os utentes queixam-se dos “tempos de espera” – 19,5% das reclamações -, “em especial o tempo de espera para atendimento clínico não programado superior a uma hora”. Por último, seguem-se as queixas na “focalização do utente”, que equivale a17% das reclamações, “salientando-se as questões relacionadas com delicadeza/urbanidade do pessoal clínico”.
No setor público, o Hospital Professores Dr.Fernando Fonseca, na Amadora, foi o que mais queixas recebeu no que diz respeito aos estabelecimentos com internamento, o que perfaz um total de 2.185 queixas – 15%. A Unidade Hospitalar de Faro conta com 1.940 reclamações e o Hospital Garcia de Orta com 1.710 reclamações.
Leia aqui o relatório divulgado esta quinta-feira