Entre 1 de janeiro e sábado, morreram em Portugal 54.873 pessoas. Os dados são comparados ao igual período do ano passado, e revelam que houve um aumento de 3131 óbitos, face aos 51.742 de 2017. Este valor representa 6%, segundo os dados da SICO/Vigilância da Mortalidade, publicado pela Direção-Geral da Saúde.
Este agravamento coincide com o período de atividade de gripe que foi superior à atividade gripal do ano passado. Este ano esse período prolongou-se pelas 18 semanas, tendo terminadoapenas na primeira semana de maio.
O maior número de mortes verificou-se nos primeiros cinco meses do ano, pelo terceiro ano consecutivo. Segundo os dados da SICO, os 54.873 óbitos registados foram o valor mais elevados dos últimos dez anos.
Os meses de inverno são aqueles em que ocorrem mais óbitos e, este ano não foi exceção, tendo o dia 3 de janeiro atingido o máximo de mortes – 450 óbitos.
Além disso, também a humidade do tempo chuvoso nos meses de março e de abril podem explicar o maior número de infeções respiratórias. O envelhecimento da população portuguesa é também outro dos fatores que pode explicar este aumento, explica Graça Freitas.