O indicador compósito avançado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) – que mede antecipadamente alterações no ciclo económico – voltou a diminuir em abril em Portugal e há quatro meses há quatro meses que a economia portuguesa está abaixo dos 100 pontos, o que indica abrandamento económico.
O indicador foi caindo gradualmente no primeiro trimestre de 2018, atingindo em abril os 99.76 pontos, o valor mais baixo desde agosto de 2013.
Em relação a março o indicador para Portugal caiu 0,06% e por comparação com abril de 2017 a queda foi de 0,6%, o que indica um menor crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
No que diz respeito ao conjunto dos países da organização, os indicadores compósitos avançados situaram-se em abril nos 99,9 pontos, uma décima a menos que o nível 100 da média de longo prazo, que foi a pontuação de março. Na zona euro os indicadores fixaram-se nos 100,1 pontos, uma décima a menos do que em março.
No conjunto do G7, que reúne as maiores economias do mundo (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido), o indicador ficou nos 100 pontos, uma décima menos do que em março.
Segundo a OCDE houve estabilidade nos EUA (100,2) e o Japão (99,9), com baixas no Canadá (99,9), Alemanha (100,3), França (99,8), Itália (100,2) e Reino Unido (99).
Os indicadores compósitos revelam ainda a consolidação do crescimento na Índia (101,2), uma estabilidade na Rússia (101) e no Brasil (103,8) com sinais de variação positiva na China (99,1).