Depois de se terem oferecido para acolher os 629 migrantes a bordo do Aquarius, o Governo espanhol vem agora afirmar que não exclui a opção de expulsar alguns deles.
Em conferência de imprensa, Isabel Celaa, porta-voz do Governo espanhol, depois de questionada se Madrid podia reenviar alguns migrantes para o país de origem, respondeu que “a Espanha não pode excluir nenhum caso e agirá normalmente, como é hábito na Europa", adiantou a agência Lusa.
A porta-voz disse ainda que o processo de cada migrante será organizado de forma a saber se o seu estatuto é de refugiado ou de imigrante de cariz económico, caso seja detetada a responsabilidade por algum crime, o migrante poderá vir a ser expulso.
“Se houver quaisquer problemas, ou se forem repetentes, serão reenviados para os seus países de origem", acrescentou Celaa, mas reforçou a ideia de que "o respeito pela dignidade humana e pelos direitos humanos" é uma propriedade do país.
O Aquarius deverá aportar no domingo, em Valência, e já está criado o dispositivo de receção, do qual faz parte cerca de um milhar de pessoas.
