Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelados ontem mostram que o indicador quantitativo de consumo privado aumentou em abril, “refletindo um contributo positivo mais expressivo de ambas as componentes, consumo duradouro e não duradouro”.
Considerando a atividade económica na perspetiva da produção, o INE revela que os “os índices de produção na indústria e na construção aceleraram em abril, à semelhança do verificado no índice de volume de negócios na indústria.
Na zona euro, o índice de produção industrial também aumentou, em abril, 2,6% em comparação com o mesmo mês de 2017. Mas em relação a março houve uma diminuição de 0,7%, naquele que foi o terceiro mês consecutivo de quebra.
O organismo oficial de estatísticas revela ainda que “o saldo das opiniões dos empresários da indústria transformadora dos principais países clientes da economia portuguesa sobre a evolução da sua carteira de encomendas diminuiu entre fevereiro e maio” e aponta que, em abril, em Portugal, “o índice de volume de negócios nos serviços desacelerou”, passando de uma taxa de variação homóloga de 5% para 4,6%.
Segundo o INE, em abril, a estimativa provisória mensal para a taxa de desemprego (15 a 74 anos) ajustada de sazonalidade, situou-se em 7,4% (taxa inferior em 0,1% ao valor definitivo verificado no mês anterior), o que compara com 7,9% e 9,5% há três meses e há um ano, respetivamente.
A estimativa da população empregada (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, registou um crescimento homólogo de 2,1% (2,7% em março) e uma diminuição em cadeia de 0,2%.
O instituto estatístico português revela ainda que zona euro a taxa de desemprego, ajustada de efeitos sazonais, diminuiu ligeiramente em abril, situando-se em 8,5% (8,6% em fevereiro e março) e estabilizou na União Europeia (7,1% entre fevereiro e abril).
