No ano passado, os tribunais brasileiros não tiveram capacidade para julgar todos os crimes de homicídio de mulheres. Ao todo, 10.786 casos ficaram parados.
Em causa está a quantidade de casos acumulados, que ultrapassa a capacidade da justiça brasileira, refere a imprensa local.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça brasileiro, “em 2017, tramitaram na Justiça Estadual 1.448.716 processos referentes à violência doméstica e familiar, o equivalente a, em média, 13,8 processos a cada mil brasileiras.”
Antes de 2015, os homicídios em mulheres em função do género não tinham a mesma moldura penal que os assassinatos de homens. Foi nesse ano que foi criada uma lei que igualava o crime independentemente da razão do homicídio.