Esta quarta-feira, foi divulgado um comunicado por parte do Ministério dos Negócios Estrangeiros a lamentar a saída dos Estados Unidos do Conselho de Direitos Humanos.
Em comunicado oficial, o governo defende que “é através da participação ativa nas diferentes agências e instâncias que constituem o sistema das Nações Unidas, bem como através do diálogo entre Estados que poderão ser ultrapassadas divergências.”
Além disso, o Ministério refere ainda que “o papel desempenhado pelo Conselho de Direitos Humanos na promoção e proteção dos direitos humanos em todo o mundo é muito valorizado pelo Governo Português, que nele participa com empenho”.
Portugal pede, no entanto, que a decisão dos EUA seja “reconsiderada”.
Recorde-se que, os Estados Unidos exerciam um mandato no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas desde 2017 e, supostamente, terminaria em dezembro de 2019. Os Estados Unidos decidiram abandonar o Conselho na passada terça-feira pois, uma vez que considera que este é “politicamente imparcial”, de acordo com algumas palavras de Donald Trump.
Marcelo Rebelo de Sousa estará de visita a Washington daqui a alguns dias, onde se vai encontrar com o seu homólogo.