A previsão é Crédito y Caución, que no seu mais recente relatório aponta que em 2018 e 2019 a expetativa é que “o crescimento do comércio mundial diminua ligeiramente, mas permaneça sólido em torno de 3,5%”.
De acordo com o relatório da seguradora de crédito, a que o i teve acesso, no ano passado houve uma aceleração no comércio, que passou de 1,4% em 2016 para 4,5% com os EUA a lideraram a recuperação (4,1%) crescendo acima da zona do euro (3,5%), com as economias emergentes do leste europeu (8,9%), Ásia (7,3%) e América do Sul (4,9%) a mostrarem grandes taxas de crescimento.
A Crédito y Caucíon afirma que esta “perspetiva otimista” tem como base “os efeitos limitados, desde 2016, da incerteza política na tomada de decisões económicas” a par do “sólido crescimento dos EUA com uma forte recuperação dos fluxos de investimento” e ainda a “contribuição significativa da China para o comércio mundial, com fortes crescimentos das suas exportações (6,8%) e importações (7,3%)”.
O estudo lembra que após a crise de 2008 “foi implementada uma montanha de políticas protecionistas” que começaram a ser reduzidas a partir de 2014 e o facto dos EUA “terem invertido essa tendência ainda tem efeitos reais muito limitados”.
Para a seguradora de crédito a “questão é se esta política (…) reduzirá significativamente as expetativas de crescimento do comércio mundial.
O estudo lembra que, “afinal de contas, as tarifas anunciadas referem-se apenas a uma pequena parte dos mais de 17 mil milhões de dólares do comércio mundial anual”.