Anthony Avalos tinha 10 anos e vivia em Los Angeles (EUA), quando decidiu contar à família que era homossexual. Segundo o procurador que está a lidar com o caso, o menino morreu a 21 de julho devido à tortura que sofria por parte da mãe e do namorado desta. Os oito irmãos do menino foram obrigados a participar e a assistir a tudo.
Segundo as autoridades em declarações ao The Sun, Anthony terá sido atirado várias vezes contra portas, queimado com cigarros, chicoteado com um cinto e foi-lhe colocado molho picante na boca repetidamente. Para além disto, não o deixavam utilizar a casa de banho e não era alimentado.
As autoridades revelaram que os irmãos foram forçados a manter Anthony “de pé ou de joelhos”, constantemente, e a vigiar o irmão. Se o irmão colapsasse, os oito tinham ordens para bater nele e obrigá-lo a voltar à mesma posição.
Segundo um documento do caso desta criança ao qual o The Sun teve acesso, pode ler-se que “a certo ponto, Anthony já não conseguia andar estando deitado no chão inconsciente durante horas”.
A assistência médica foi chamada ao local depois de terem recebido uma chamada sobre “uma criança que caiu das escadas e estava em estado grave”. Quando chegou ao hospital, Anthony teve uma paragem cardíaca e tinha um traumatismo.
A equipa médica terá alarmado as autoridades quando viram que o rapaz tinha vários cortes e queimaduras, provocadas por cigarros, ao analisarem o corpo do rapaz. Após um dia no hospital, Anthony acabou por morrer.
Os maus-tratos a Anthony já aconteciam desde 2013, e a criança já esteve alguns meses numa instituição devido a esse problema.
Os oito irmãos estão agora sobre o cuidado do estado, numa instituição, e a mãe e o padrasto vão ser julgados por tortura e homicídio.