Em junho, uma em cada sete pessoas que tentaram atravessar o Mediterrâneo morreu. A denúncia é feita pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), que vela ainda que na primeira metade do ano o balanço aumenta para uma em cada 19 pessoas.
Em conferência de imprensa, o porta-voz do ACNUR, Charlie Yaxley, revelou que, apesar da diminuição de entrada de pessoas na Europa, a taxa de mortalidade do Mediterrâneo aumentou em 2018.
De acordo com o ACNUR, citada pela agência Lusa, 45.700 requerentes de asilo e migrantes chagaram à Europa na primeira metade do ano, um valo mais baixo face a anos anteriores.
No entanto, "homens, mulheres e crianças continuam a morrer no mar, em números proporcionalmente maiores", frisou o responsável. Pelo quinto ano consecutivo, o número de mortes ascende aos mil.
"A perda de vidas demonstra a urgente necessidade de reforço das capacidades de busca e resgate na região", acrescentou.